quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Nova Década.

Quando se abrem as portas que o medo ocultou, o horizonte fica mais respirável. Mesmo que o ano velho seja uma abstração, a verdade é que a fragmentação artificial do tempo abre sempre novos apetites para abrir as asas. Há quem veja na passagem de ano apenas a sucessão de um dia, neste caso, eu vejo o início de uma década.

Pensar a dez anos a existência, pode não ser muito confortável, mas dá-nos a possibilidade de esticar o otimismo e de acertar o passo com as promessas adiáveis. Se no trabalho isso funciona, no amor o assunto é mais sério. Não deixe que a sua paixão lhe fuja na esquina. O melhor é viver a década de mãos dadas. 

António Vilhena

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