Hoje, ouvi o diálogo de um casal que vive na
rua e emocionei-me. O fragmento da conversa indiciava que ele faria anos. A
mulher, muito suja e desgrenhada, aproximou-se com voz grossa:
- Amor, desculpa. O dinheiro só chegou para uns bombons.
Ele abraçou-a e lá seguiram rua fora. E eu fiquei a pensar que o amor não tem rua, nem condição. Quem assistiu como eu, a esse postal de ternura, não ficou indiferente e, provavelmente, o azul do céu ganhou outro encantamento.
- Amor, desculpa. O dinheiro só chegou para uns bombons.
Ele abraçou-a e lá seguiram rua fora. E eu fiquei a pensar que o amor não tem rua, nem condição. Quem assistiu como eu, a esse postal de ternura, não ficou indiferente e, provavelmente, o azul do céu ganhou outro encantamento.
António Vilhena
Teu olhar poética e teu coração apaixonado faz da vida sofrida um doce amor. Grato por dividires conosco momentos belos de vida!
ResponderEliminarGraça de Souza Feijó